Chrono Trigger: Review

Chrono Trigger: Review


          Chrono Trigger é um jogo da Square Enix que é adorado por muitos players, principalmente por fanáticos em um bom RPG.

          A série conta com produtores lendários como Hironobu Sakaguchi (produtor das séries Final Fantasy), Yuji Horii (diretor das séries Dragon Quest)Akira Toryama (criador de Dragon Ball) e Nobuo Uematsu (compositor das trilhas sonoras das séries Final Fantasy e de outras séries como Secret of Mana).

          O jogo, ainda, é dono de excelentes gráficos para SNES e, além de notáveis semelhanças com Dragon Ball (como o formato bicudo das botas e sapatos) tanto em fan arts como no jogo em si, um sistema de batalhas incrível e uma história que você vai preferir derrotar mais um BOSS do que ir dormir, além de uma trilha sonora sem igual que rendeu um CD triplo no Japão, se tornando o game com as músicas tema mais ouvidas e vendidas da época.

          Chrono Trigger  traz um conceito interessante, inovador e muito discutido pela ciência, inclusive: a viajem no tempo.

          Trata-se, primeiramente, de três amigos: Chrono, protagonista da história, também conhecido como o herói calado, por não falar absolutamente uma palavra durante todo o jogo, Lucca, sua fiel amiga cientista e Marle, princesa do reino de Guardia que está cansada de uma vida mimada e quer ação.

          A saga começa a partir de um experimento onde Lucca faz uma demonstração de sua mais nova invenção: uma máquina teleportadora. Tudo dá errado no momento em que Marle está usando seu colar com um pingente, que parece ter um valor sentimental muito grande para ela, e resolve ajudar a testar o novo experimento da cientista, causando um curto circuito na máquina e teleportando a princesa para outra era.

A história torna-se cada vez mais interessante pelo fato de interligar a história de todos os personagens, relacionando, em todas elas, o temível Lavos (chefe final do jogo), que aparece em todas as eras do game, desde o passado pré-histórico, passando pela era negra, idade média, presente e o futuro apocalíptico. Outra característica marcante é que Chrono Trigger possui cerca 11 finais diferentes, cada um podendo ser trocado ou mudado de acordo com o que você faz no início, meio ou fim do RPG. Ao prosseguir para todas as diferentes eras, é possível ir juntando novos personagens ao grupo como Ayla, Frog, Robot e Magus.

          O enredo é definitivamente único. Você impede que coisas aconteçam no passado e elas se tornam algo a seu favor no futuro. Existem ainda outros mini eventos, que ajudam aumentar o seu nível mais rápido, além de ter a chance de se emocionar com a história do passado de cada um dos personagens do jogo.

          Em meados de 1999/2000 foi feita uma versão não-oficial chamada Chrono Trigger: Ressurrection e mais tarde, em 2008, foi lançada uma versão de clássico para Nintendo DS, contendo um final extra que faz um link quase direto para a continuação: Chrono Cross. Já é possível fazer download do game para celulares android, porém em versão paga.

Comentário pessoal:  Chrono Trigger foi único jogo RPG que eu fiz questão de assistir todos os finais, zerei 15 vezes e me emocionei em todas elas. Uematsu e Sakaguchi estavam certos em afirmar que este seria o RPG do século.


Pra quem já conhece o clássico ou tá sabendo agora, dá uma olhada na recriação da abertura do game em HD feita por um fã:

Por : Allan - Compartilhe com um amigo :